05 outubro, 2010

Pinacoteca de São Bernardo do Campo



Reflexões e Conquistas
Com um acervo de arte que começou a ser formado no final dos anos 1960, a Pinacoteca de São Bernardo do Campo reúne atualmente 1.125 obras de alguns dos artistas mais representativos da arte brasileira com pinturas, gravuras, colagens e esculturas. O espaço foi inaugurado há 29 anos com a missão de divulgar e estudar a arte moderna e contemporânea por meio da apresentação permanente de obras de seu acervo e da organização de exposições temporárias e, simultaneamente, captar e formar público para uma educação crítica do olhar em uma época saturada de imagens.
O prefeito Tito Costa inaugurou a Pinacoteca em 1980 com a presença de grande número de importantes artistas no cenário das artes plásticas do País, como Tomie Ohtake, Wesley Duke Lee e Waldomiro de Deus. Hoje, o espaço reúne um conjunto de obras que, além do seu valor estético, revela aspectos significativos da história social, política e cultural da região e do País.
Apesar de sua importância, esse acervo tem passado por uma história atribulada de caminhos e andanças, sendo acomodado em diferentes espaços físicos, em diversos endereços, sempre em condições precárias de instalação, preservação e exposição.
No final dos anos 1980, na primeira administração do prefeito Maurício Soares, foi criado o Núcleo Henfil de Ação Cultural com o objetivo de ser um espaço de referência de formação, informação e difusão das artes visuais na cidade e a Pinacoteca foi incorporada ao Núcleo, juntamente com a recém-criada Biblioteca de Arte.
Com o início da administração seguinte, o Núcleo teve o nome alterado para Espaço Henfil de Cultura e foi transferido para um edifício na Avenida Getúlio Vargas, local em que o acervo da Pinacoteca voltou a ficar mal instalado. O Espaço contava, desde o seu início - à época instalado na Rua Padre Lustosa -, com uma Biblioteca de Arte, que foi montada, organizada e dirigida por Ilva Aceto Maranesi com a finalidade de reunir e difundir o acervo municipal de publicações relacionadas às artes visuais.
Apesar desses percalços, a Pinacoteca não deixou de ter uma atuação marcante na cidade nesses anos. Principal responsável pela formação desse acervo, o atual curador da Pinacoteca teve sempre a preocupação de manter um diálogo vivo das obras com a criação, o pensamento e a vida política e social da região e do País. Em meados dos anos 1970, primeiros anos de formação do acervo, já eram apresentadas proposições de verdadeira ação cultural como aquela de registrar aspectos da cidade: podemos ver esses flagrantes de 30 anos atrás em obras de Durval Pereira, Rios Pinto, Santisteban, Salvador Rodrigues Jr. e Navarro, que podem ser encontradas no acervo. 

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